Borboletas

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quarta-feira, 15 de abril de 2015

“RUPI”, o homem das cavernas

A porta se abriu e lá no canto da sala...
Quem será?
Como veio parar aqui?
De onde veio?
A euforia e o medo do desconhecido tomou conta do grupo.
Silêncio...
O homem acordou.
Nossa sala, caverna agora, estava habitada não só por um homem das cavernas, mas também por olhares curiosos das crianças que pareciam não acreditar no que viam.
Um “homem das cavernas”?
Surgem questionamentos:
- Como é possível este homem estar aqui?
- Profe ele não existe mais, faz parte da Pré-História!





Buscamos uma forma de se comunicar com homem das cavernas. Mas como seria possível comunicar-se com alguém que não compreende a nossa língua?
Então logo as crianças e o homem acharam uma solução. As mímicas e desenhos na parede da caverna surgiram e aos poucos foram estabelecendo uma forma de comunicação entre eles, até descobrirem que seu nome era “RUPI”.
A fantástica experiência de manter contato com um ser que parecia ter saído de um livro de histórias, se transformou numa verdadeira dinâmica de descobertas. Em instantes todos queriam dizer algo para “RUPI”, o homem das cavernas.




Com o encantamento no olhar de cada uma das crianças, nos envolvemos com a linda história de “RUPI”.  Aquele homem enorme, de quase dois metros de altura e bruscos movimentos, demonstrou ter um doce coração.  “RUPI” estava triste, procurava sua namorada que havia desaparecido. Imediatamente, todos quiseram ajuda-lo a encontrar sua amada.



Corremos para a agrofloresta para procurar alguma pista sobre o tal desaparecimento.  Procuramos e não encontramos e quando retornamos para a nossa sala, o nosso novo amigo “RUPI” não estava mais. Ele havia seguido seu caminho em busca da sua amada.
Os olhares corriam por todos os lados para encontrá-lo, mas não foi possível. Mil hipóteses e comentários surgiam naquelas mentes povoadas de curiosidade e criatividade sobre o paradeiro de “RUPI” e sua namorada.
“RUPI” veio nos mostrar a função social e a importância da escrita para a humanidade. Então iniciamos uma viagem pela história. Instigados pelo novo amigo começamos a descobrir como a comunicação foi criada e também como ela vem evoluindo e transformando o mundo até a atualidade.
Nesse dia pudemos vivenciar a verdadeira experiência, aquela que nos afeta e nos toca, alimentando o imaginário e o intelecto de cada criança. Com criatividade e dinamismo podemos fazer um educar diferente, um educar da “ Escola dos Sonhos”.

Professora Gracielle Preis Stramari Turma do 2º ano

3 comentários:

  1. Parabéns ,lindo trabalho.Até eu que não vi o RUPI pessoalmente fiquei curiosa,imaginem então as crianças como ficaram diante de tantas curiosidades!!!!Bjs e saudades desta escola Maravilhosa!

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  2. Encontrei o RUPI e ele me contou que ficou fascinado com os rostos e a curiosidade dos pequenos do 2º ano... Parabéns prof! Foi lindo!

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  3. Trabalho maravilhoso! Parabéns toda equipe!!!! Graci parece que vc já fazia parte deste universo!!!!

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